A partir de trabalhos de campo etnográficos na Síria e no Iraque, proponho uma reflexão sobre os desafios que conflitos políticos e bélicos colocam para a prática etnográfica assim como para a reflexão antropológica, assim como as questões levantadas pela etnografia em sociedades marcadas pelo conflito. Na Síria, mais de uma década de trabalho de campo foi impactada pela Guerra Civil de 2011-2012, e no Iraque o trabalho de campo foi feito em uma sociedade na qual o conflito armado fazia parte da paisagem social desde 2003.